quarta-feira, 17 de setembro de 2025

ALPB aprova projeto que concede folga a servidores estaduais no dia do aniversário

 


A Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou, na manhã desta quarta-feira (17), um projeto de lei que concede ponto facultativo aos servidores do Poder Executivo Estadual no dia de aniversário. A matéria agora segue para análise do governador João Azevêdo (PSB), a quem cabe vetar ou sancionar o texto.

A proposta foi da deputada Cida Ramos (PT). Na justificativa, a parlamentar afirma que a medida atende a “reivindicações de servidores públicos estaduais, que entendem que a concessão de ponto facultativo nos dias dos seus aniversários seria uma forma de reconhecimento por parte do governo”.

Cida diz que leis semelhantes já foram aprovadas em outros estados e municípios, gerando “desenvolvimento social e econômico”.

“Entendemos que o dia do aniversário é uma data que a pessoa quer celebrar ao lado da família e de amigos, sendo impedido de se confraternizar, por muitas vezes, em virtude da falta de tempo. Vale salientar que o projeto de lei ora em comento não altera o regime jurídico dos servidores, mas passa a prevê apenas ponto facultativo no dia de aniversário do servidor, sendo assim, a assembleia legislativa é competente para legislar sobre o determinado assunto”, justifica Cida.

MaisPB

VEJA: Veneziano tacha PEC da Blindagem de “PEC da Impunidade” e antecipa voto contrário no Senado

 



Fonte 83 - O senador paraibano Veneziano Vital do Rêgo (MDB) se posicionou de forma contundente contra a Proposta de Emenda à Constituição nº 3/2021, conhecida como “PEC da Blindagem”. O texto, aprovado pela Câmara dos Deputados, restringe a possibilidade de parlamentares e dirigentes partidários responderem a processos criminais sem a autorização prévia das respectivas Casas Legislativas.

Segundo Veneziano, a proposta representa uma afronta direta à sociedade brasileira. “Nós amanhecemos com uma surpresa desagradável, acompanhando a decisão da Câmara de aprovar a chamada PEC da blindagem, a PEC da impunidade, a PEC do vale-tudo. É uma agressão à sociedade brasileira, sem sombra de dúvidas. Alguns chegam a dizer que é um tapa na face do brasileiro e da brasileira”, afirmou.

O parlamentar alertou que a medida pode beneficiar até mesmo criminosos que utilizem o mandato como instrumento de proteção contra a Justiça. “Evidentemente oportuniza a quem esteja no exercício do mandato, ou mesmo àqueles que deliberadamente desejam cometer crimes, de buscar uma cadeira na Câmara ou no Senado para ter sua blindagem. Até mesmo para ser processado será necessário que a Casa autorize o procedimento. Isso é um absurdo, algo acintoso”, criticou.

Outro ponto destacado por Veneziano é a inclusão, no texto, de um dispositivo que concede foro especial a presidentes nacionais de partidos políticos. Para o senador, essa ampliação de privilégios “não tem cabimento” e reforça o caráter corporativista da proposta.

Veneziano antecipou seu voto contrário caso a PEC avance no Senado e fez um apelo à condução da matéria na Casa. “Quero anunciar que, se essa proposta vier ao Senado, votarei veementemente contra. Tomara que o presidente da Casa e o presidente da CCJ não permitam a tramitação dessa discussão, porque ela não faz sentido”, declarou.

Veja:

domingo, 14 de setembro de 2025

Padre Edjamir Sousa Silva: – Na cruz, a luta épica entre o ódio e o amor



A Festa da Exaltação da Santa Cruz foi instituída para perpetuar a dedicação de duas basílicas que o Imperador Constantino (século IV) mandou construir: uma no Gólgota e outra no Santo Sepulcro. Já no século VII acrescentou-se a lembrança da vitória sobre os Persas dos quais foram resgatadas as relíquias da Santa Cruz, que logo foram levadas a Jerusalém.

Assim como a serpente, no episódio da 1ª Leitura de hoje (Nm 21,4-9), simbolizou a morte, mas também a cura; a cruz também é um paradoxo simbólico, nela há a representação do excesso de ódio ao excesso de amor. Na cruz, encontramos a fonte de amor: no lugar da morte, o lugar da vida.

Na Carta aos Filipenses (2,6-11) Paulo expressa muito bem que, em Jesus, Deus nos deu a conhecer os mistérios do Reino. De modo impressionante: “Deus se despojou de sua posição e, assumindo a condição de escravo e se fez um de nós” (2,7). Nós cremos que Aquele que desceu e que subiu ao céu é um Deus esvaziado, humilde e que assume a nossa humanidade em tudo. A CRUZ É SIMBOLO DESSE DESPOJAMENTO.

No Evangelho (Jo 3, 4-19) encontramos Jesus num diálogo com Nicodemos recordando o episódio do êxodo (cf. Nm 21,4-9) contado na primeira leitura para dizer o é necessário que o Filho do Homem seja levantado. Este filho do Homem é aquele que tem a condição divina. E que, por meio da condição humana, atraiu para si a tantos que acolheram a Sua Palavra.

Jesus dá a Nicodemos as informações prévias e proféticas de que na cruz Ele vai realizar a obra da salvação. Não será pela Lei de Moisés, mas em Seu Nome. A vida eterna será em Seu Nome (v.19) e será dada não a pós a morte da pessoa, mas a vida eterna é uma qualidade de vida já nessa existência.

Jesus diz a Nicodemos que o Pai o enviou ao mundo para “salvar” e não “condenar” e rompe aquele esquema ideológico, punitivo e rancoroso de que Deus vive a julgar e condenar as pessoas a todo o tempo. O Pai de Jesus é o Pai das Misericórdias. Portanto, quem rejeita a oferta de amor de Deus, permanecerá na morte.

Jesus foi pregado na cruz, como vítima do ódio, mas a sua obra salvífica tornou a cruz uma fonte de amor. Sendo vitima da incompreensão e do ódio, Jesus perdoa. Ele inverte a lógica daquilo que o mata. O ódio é sempre um caminho de homicídio, mas Jesus torna o perdão como elemento de perseverança na vida. Na cruz, há uma luta épica entre o ódio e o amor, mas o amor triunfou.

A árvore da morte (Gn 3) foi resignificada na árvore da cruz para que a vida ressurgisse de onde a morte viera. Se a cruz era o símbolo de maldição e o lugar dos condenados (cf. Dt 21,22-23); mas, em Jesus, foi transformado em lugar de redenção. Na árvore da morte Jesus neutralizou, em sua própria carne, o veneno da morte. 

A cruz é um convite ao exigente caminho do amor que traz consequências concretas. Os primeiros discípulos testemunharam: “Jesus deu a vida por nós, também devemos dar a vida pelos irmãos” (1Jo 3, 16). “Nada fazer por vaidade e vangloria, mas com humildade cada um considerando os outros mais importantes do que a si mesmo e não cuide só do que é seu, mas cuide dos outros” (Fl 2,3-4).

Ao nos convidar para carregar a nossa cruz (cf. Mt 16,24-25. Mc 8,34-9,1. Lc9,3.), mesmo enfrentado a maldade humana, Jesus também nos convidou a vencer o ódio pelo amor.

Portanto, quando olharmos para a cruz saibamos que Jesus não está mais lá, mas recordemos que esteve. Na cruz dos injustiçados está o Salvador da humanidade (cf. Jo 12,32). Muitos consideraram a cruz como um escândalo e loucura, mas o que é loucura para os homens é sabedoria para Deus e salvação para a humanidade.

“No entardecer da vida, seremos julgados pelo amor” (São João da Cruz)

Boa semana!

Edjamir Silva Souza

Padre e Psicólogo

Secretária defende protagonismo feminino e chama atenção para violência política de gênero

 



A secretária de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade e suplente de deputada federal, Rafaela Camaraense (PSB), participou neste sábado (13) do Circuito Trabalhista e Conferência da Ação da Mulher Trabalhista da Paraíba (AMT-PB), realizado no Hotel Nord Luxxor Sapucaia, em João Pessoa. O encontro reuniu lideranças partidárias, parlamentares e militantes em defesa do fortalecimento da participação feminina na política.

Em sua fala, Rafaela destacou as dificuldades enfrentadas pelas mulheres que decidem ingressar na vida pública. “Fazer política não é fácil. Sendo mulher a dificuldade, é triplicada. E quando a gente pode falar de política sendo mulher, para uma plateia repleta de mulheres, podemos também falar das dores que sentimos”, afirmou.

Atualmente, as mulheres representam apenas 18% da Câmara dos Deputados e 15% do Senado Federal. Nos estados, o cenário também é de sub-representação: a Assembleia Legislativa da Paraíba, por exemplo, tem hoje seis deputadas em um total de 36 parlamentares. “A época que estive como deputada estadual tivemos um recorde histórico com sete mulheres ocupando cadeiras na Assembleia Legislativas. Vocês percebem o quanto a gente precisa avançar? Precisamos de mulheres para nos representar em todas as esferas — estadual, municipal e nacional. Porque a partir do momento que nós temos mulheres em postos de liderança, nós conseguimos abrir espaço para mais mulheres”, defendeu.

Outro tema abordado por ela foi a violência política de gênero, fenômeno que atinge cada vez mais mulheres eleitas ou em cargos públicos. Dados do TSE apontam que cerca de 40% das candidatas relatam ter sofrido algum tipo de violência política, seja em forma de ataques virtuais, exclusão de espaços de decisão ou agressões verbais. “Quando a gente fala de política, a gente precisa também falar da violência política de gênero, que muitas vezes a gente acaba vivendo. Muitas vezes nos deparamos com mesas recheadas apenas de homens. Mas hoje estamos aqui numa mesa cheia de mulheres, e é dessa forma que queremos ver a política, não só na Paraíba, mas em todo o Brasil”, ressaltou Rafaela.

O evento contou ainda com a participação de lideranças como a professora Susana Araújo, presidente da AMT/PB, Sírley Soalheiro, vice-presidente nacional do PDT, Eroídes Lessa, tesoureira nacional da AMT, a vereadora Aguifaneide Lira, além de representantes da juventude e dirigentes partidários.

MaisPB

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Grupo Escoteiro Pedro Viana da Costa participa do Desfile Cívico de 7 de Setembro em Cuité


O Grupo Escoteiro Pedro Viana da Costa (GE31 PB), de Cuité, no Curimataú paraibano, marcou presença no Desfile Cívico de 7 de Setembro realizado pela Prefeitura Municipal de Cuité, neste domingo (7).

Chefes, lobinhos e escoteiros desfilaram pela Avenida Francisco Theodoro da Fonseca carregando os símbolos municipal, estadual e nacional, além da bandeira do próprio grupo. A participação destacou o compromisso do escotismo com os valores de cidadania, respeito à pátria e integração comunitária.


Fundado em 1980 pelo professor José Pereira Sobrinho, o Grupo Escoteiro Pedro Viana da Costa surgiu em um momento em que, na Paraíba, apenas Campina Grande e João Pessoa contavam com grupos escoteiros. Como patrono, foi escolhido Pedro Viana da Costa, primeiro prefeito constitucional de Cuité após a emancipação do município, reconhecido como homem íntegro e cidadão de conduta ilibada.

Nos primeiros anos, além de José Pereira, o grupo contou com a colaboração de Flauberto Fonseca, Fabiano Valério, Benedito Fonseca, Cilene Medeiros, Graça Freire, Damião Valêncio, Geraldo Kock, Francisco (Guiné), entre outros. As atividades foram suspensas em 1996, sendo retomadas em 5 de agosto de 2023, com o apoio de Adriano Faustino, Tárcio Pessoa, Sales Diógenes, Andrew Diego, Ivanzinho de Joventino, a Paróquia Nossa Senhora das Mercês, através do padre João Paulo, entre outros colaboradores.

Em 2025, Cuité sediou o Acampamento Regional de Patrulhas Escoteiras - ARPE, que reuniu mais de 250 escoteiros vindos da Paraíba e do Rio Grande do Norte, reforçando a força e a relevância do escotismo.

Padre Edjamir Sousa Silva: - A sabedoria do coração

 


A Primeira Leitura (Sb 9, 13-18) é um convite à sabedoria do alto: “Acaso alguém teria conhecido o teu desígnio, sem que lhe desses Sabedoria e do alto lhe enviastes teu espírito? Só assim se tornam retos os caminhos dos que estão na terra.”(v. v.v.17-18a).

O Salmo de hoje (89(90), 3-4. 5-6. 12-13. 14. 17) é uma extensão desta primeira leitura que reza: “Vós fazeis voltar ao pó todo o mortal (…). Ensinai-nos a contar os nossos dias e dai ao coração sabedoria” (v.v. 3. 12).

Já temos certa maturidade para entender que não é a Lei de Moisés, mas Espírito que nos dá a Sabedoria da Salvação. E a sabedoria é Jesus. O Espírito nos põe no caminho de Jesus e na vivência com Ele vamos discernindo, no coração, o que é Sabedoria de Deus e o que é Sabedoria dos homens.

“Saciai-nos de manhã com vosso amor e exultaremos de alegria o dia todo” (v. 14). Sim, se o Senhor nos acompanhar, se nos educar no seu amor, certamente a “nossa vida será fecunda” (v.17b).

A Segunda Leitura (Fl 9b-10.12-17) é um trecho da menor Carta de Paulo (e Timóteo), pois tem apenas um capitulo. Na prisão, que o evangelho lhe colocou (v. 13), Paulo encontra Onésimo que diz “ter o feito nascer para Cristo” (v. 10). Onésimo era um escravo (servo) de Filêmon e estava fugitivo. O texto nos faz pensar o quanto é pesado ao ser humano o trabalho desumano e escravo. Há muitas relações de trabalho que são marcadas por assédio moral, psicológico e físico. Assim como em outros momentos da história, nestes nossos dias, estamos descobrindo que situações como estas ainda perduram inclusive em instituições denominadas cristãs ou por empresários que se dizem cristãos.

“Se me considera teu amigo, recebe-o como a mim próprio” (v. 17). O apóstolo Paulo pede que Onésimo seja readmitido naquela casa (de Filêmon) como alguém de seu coração (v. 12b) e que o acolha não mais como escravo, mas como um irmão e pessoa humana (v.v. 16). Vejam, o que a sabedoria do amor de Deus faz nas estruturas humanas: Ele não é escravo, mas pessoa humana é irmão. Aqui está a revolução do evangelho.

Como não lembrar São Francisco de Assis nos ensinando que a até mesmo a Criação é uma irmã querida que deve ser amada, respeitada e cuidada. Só uma pessoa que está de bem com o Evangelho da Vida, conectada respeitosamente com a vida, poderia dizer: “Irmão vento, irmão sol, irmão lua. Irmão lobo tu és meu irmão (…)”.

Está em comunhão com a sabedoria de Deus (1ª leitura e salmo) e com a Igreja (Fl 17) é buscar reumanizar as relações, lutar pela liberdade e a vida de todos. Se há alguém na comunidade que não tem compromisso com a essa realidade tão própria do Evangelho, é uma pessoa vazia de Deus, este não tem discernimento no Espírito.

É missão da Igreja suscitar a alegria da liberdade, no Espírito, ao ser humano. Portanto, não convém dizer “está amarrado em nome de Cristo” (Ditado Popular). Nas voltas da vida, quem um dia zombou dos outros e lhe negou os direitos humanos, hoje, julgado pelos seus crimes, apela por esse reconhecimento. CUIDADO QUE O MUNDO DÁ VOLTAS E ACUSA AS NOSSAS HIPOCRESIAS E MÁ FÉ.

O Evangelho (Lc 14, 25-33). Ensina que a proposta encarnada por Jesus, em sua ação messiânica, nem sempre é agradável aos nossos ouvidos, simplesmente porque ainda somos movidos pelo marqueting dos valores dominantes: riqueza, presunção, competitividade, vaidade, orgulho. Ser discípulo de Jesus implica renuncias e disposição para enfrentar qualquer lógica que se opõe a proposta de liberdade e vida que o Evangelho propõe.

Jesus sempre deixou claro que o caminho do Reino de Deus tende a ser diferente do mundo. Por isso, ao olhar para as multidões que o seguiam não acreditava muito que ela tinha interesse de segui-Lo, mas apenas realizar suas necessidades. Mas, Ele sabia que havia ali pessoas que não só gostavam de ouvi-Lo, mas também se identificavam com a proposta do Reino. Ele tinha consciência que seus discípulos eram “um pequeno rebanho” (Lc 12, 32), como “um pouco de sal” (Mt 5, 13), “fermento na massa” (Mt 13, 33), “grão de mostarda” (Mt 13,31).

Essa é uma realidade que bate de frente com a nossa vaidade de acharmos que Igrejas lotadas, recorde de pessoas em estádios, em procissões, em encontros ou peregrinações; ruas e avenidas tomadas por construções de templos são sinais de seguimento ao Evangelho. Não demora muito pra percebermos que certos “frenesis religiosos” nada mais são do que “modinhas religiosas”. Às vezes, são grupos sem nenhum compromisso com a liberdade, a justiça e a dignidade humana, mas ao contrário, muitos pregam retrocessos frente às boas lutas e conquistas que o Evangelho alcançou para a vida em sociedade. E dizem fazer isso em nome de Jesus, Nossa Senhora ou algum anjo que lhe falou.

“Desapegar-se” (Lc 14, 26) para “Amar mais” (cf. Mt 22,36-40. Mc 12, 30-31. Lc10, 27). O amor por Cristo não é uma concorrência com os amores necessários à condição humana: pai, mãe, irmãos, amigos… O amor por Jesus não cria muros de separação (Ef 2,14-16), não exclui (Atos 10, 34); porém, estabelece uma ordem de “precedência”. O Evangelho é radicalidade do amor, mas não radicalismos. Em Cristo, todas as formas de amar estão ligadas a Deus. Portanto, é justo e santo.

A questão não é o outro, pois Jesus também manda amá-lo (cf. Jo 15, 20), o problemas são os apegos que sufocam a liberdade e a dignidade humana.

Qual a necessidade das exigências de Jesus? As exigências de Jesus levam o ser humano à liberdade interior, mas também organiza a vida social. Jesus sempre ensinou que a pior escravidão será sempre aquele apego e a reverencia só a si mesmo.

O amor liberta, salva, dignifica o discípulo e qualifica a vida social. A liberdade nos leva ao Evangelho. Ela nos liberta das “modinhas religiosas” sem compromisso com a justiça do Reino. É fácil ser discípulo na devoção de quem quer algum beneficio espiritual, desafiador é a renúncia de si mesmo para que o Reino de Deus aconteça dentro de nós e no meio de nós: o devocionismo leva à modinha, mas a luta pela justiça dilata o coração. Alguns, por medo, fogem da cruz; outros abraçam a cruz sem o medo da rejeição, são livres.

Esta é a sabedoria de Deus que abre caminhos de comunhão, esperança e libertação, por isso “as Palavras do Senhor são Espirito e Vida. A Palavra do Senhor é perfeita, conforto para a alma (…) sabedoria dos humildes” (Salmo 18(19)).

Neste final de semana celebramos a Festa de Independência do Brasil. Sabemos que o dom da liberdade é uma conquista diária, feita de modo respeitoso e tem sempre a finalidade a soberania e a liberdade de um povo. O Evangelho e a história já nos ensinaram que não existe liberdade quando curvamos as pessoas “aos senhores do dinheiro e do mercado”…isso sempre leva à escravidão e ao senhorio dos ditadores.

Há um desafio para todos nós em aprendermos humildemente que a liberdade acontece dentro de um clima democrático sadio onde as liberdades individuais e fundamentais são respeitadas. Liberdade sempre será quando nos tornamos “irmãos” e não alimentamos estruturas de senhores e escravos: “Remendo velho não combina com tecido novo” (cf. Lc 5, 36-38).

Boa semana!

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Morre ex-vereador de Cuité Geovane de Mistura

 


Faleceu na tarde desta segunda-feira, 1º de setembro, o ex-vereador Geovane Soares Dantas, mais conhecido como Geovane de Mistura, figura política que fez parte da história  do município de Cuité, no Curimataú paraibano.

Geovane foi eleito vereador nas eleições de 1982, pelo então Partido Democrático Social (PDS), obtendo 311 votos. Atuou na Legislatura 1983–1988 na Câmara Municipal de Cuité, a Casa de Manuel Felipe dos Santos, integrando a bancada de situação e sendo aliado político do então prefeito Jaime Filho (PDS).

Após o fim de sua legislatura, em 1988, decidiu não disputar a reeleição. Naquele pleito, foi seu pai, conhecido como Mistura, quem concorreu novamente ao cargo de vereador pelo PFL (Partido da Frente Liberal), mas não obteve sucesso, somando 188 votos.

 Aeliton Clécio