Em agosto de
1994, no mesmo dia que o Distrito do Melo vivenciava sua tradicional “Festa de
Agosto” Lúcia Braga foi recebida em Cuité como candidata a governadora pelo PDT
que tinha como companheiro de chapa o ex-deputado Evaldo Gonçalves (PFL).
Foi muita
empolgação com a animação do locutor Lulinha de Josué, que o povo saudava a
candidata gritando na Bela Vista “mainha, mainha!!”, título que Lúcia havia
ganhado devido as diversas obras sociais implantadas na Paraíba quando
primeira-dama do estado.
O evento seguiu
para a cidade de Nova Floresta e em outras oportunidades Lúcia, Evaldo, Lira,
João Agripino, Efraim, Wilson Braga, Orlando Dantas, Álvaro Neto, Marcondes
Gadelha, Nosman, e outras lideranças voltaram a capital do Curimataú.
Apoiada em
Cuité pelo grupo político do ex-prefeito Jaime Pereira e o empresário Edilson
Medeiros. Lúcia venceu o primeiro turno das eleições em Cuité, ela obteve 3.785
votos e seu adversário Mariz (PMDB), 3.528 votos, mas no segundo turno o jogo
virou e Mariz saiu vencedor também em Cuité com 5.736 e Lúcia Braga 3.975.
Mariz, Ronaldo e Humberto foram apoiados pelo grupo do prefeito Dr. Antônio Medeiros e Oswaldo Venâncio.
Nessa
eleição, grandes trios elétricos animaram comícios em Cuité, mas especificamente
na Rua 15 de Novembro, na esquina do prédio de Seu Quinino Ferreira e na Praça
Barão do Rio Branco, próximo a Farmácia de Joacil.
Aeliton Clécio
muito interessante ter reavivados em nossas memórias estas nuances da política da Serra, em um momento de difícil aceitação e fora do combinado com o Criador, mas é vida quer segue e dentro deste contexto é o que vemos que não existem perenidade em posições de apoio político partidário como meio do quê foi ontem permanece como hoje, é notório os mesmos que outrora foram aliados hoje estão em lados opostos.
ResponderExcluirAgora de público é muito bom observar que diante da dinâmica da política paroquiana a cidade ganhou muito com o surgimento de novos nomes, todavia, é salutar aqui dizer isso não só tem a chancela de renovação, mas também ter a clara separação do novo por ter em sua essência política o diferencial do seu discurso e ações,e o ter o novo que já nasceu velho e obsoleto, com a sua retórica vencida e defensiva como meio da formalização de sua própria identidade política.
A cidade de Cuité tem em sua veia política o que em particular eu chamado de oportunidade política, mas infelizmente alguns tem em mente o oportunismo como ocasião aí perdermos muito, e os vizinhos só ganham.