Congratulações, Cuité!
Sempre que trabalhamos
algum comentário acerca do natalício de fundação de nossa cidade nos
apropriamos apenas do sentido mais lógico e daquele que aprendemos com as
literaturas que nos foram apresentadas desde primórdios de fundação de nossa
cidade até os dias de hoje.
Em
particular nunca parei para fazer uma depuração de como tudo se deu, pois
estamos tratando de uma expropriação de terras, no tange a não existência de um
possível de titulo de posse, havia sim pregressos usufrutuários sem nenhuma
implicante intenção mercadológica e muitos menos de formação de latifúndios.
Diante
de tamanha indagação, busquei alargar um melhor entendimento sobre as minhas
próprias interrogações.
Nada intrigante é
sentido da posse pacificada em um tempo em que a maior barreira da comunicação
era as convenções lingüistas entre o homem branco e nativo que já se fazia
presente em lugar ermo e sem nenhuma presença da civilização branca.
Quanto ao que aconteceu
no delir do século XVII, a região talvez tivesse uma formação de uma comunidade
indígena ou se havia em todas suas extensões territoriais outras nações,
todavia é importante frisar que o maior elemento de fixação em um determinado
lugar é a disponibilidade de água e, por conseguinte o que oferece a sua
vegetação em termos de alimentos e o clima.
É inexeqüível que tenha
havido passividade na tramitação da posse, inclusive os breves relatos da
existência de uma possível resistência, tendo sido os nativos tratados como
bárbaros e em razão de tal foram trucidados e os poucos que restaram foram
capturados e convertidos em escravos e/ou expulsos pelo uso excessivo da força
bélica e que buscaram as terras potiguares como refugio e um novo começar de
vida.
Diante do quadro
evolutivo desde proêmios da constituição da nossa cidade, acredito que a sua
elevação progressiva ganhou verdadeiros contornos de desenvolvimento a partir
de sua Emancipação Política, haja vista que começou a sua própria caminhada sem
a premente necessidade de pedir e/ou rogar a um estranho para suprir a suas
necessidades não só de caráter administrativo, mas acima de tudo ter a sua
capacidade de contemplar os seus moradores de uma assistência publica e direta.
De publico é notório que
a sua multiplicação urbanística se deu no século XX, inclusive tal afirmação é
de fácil constatação através da maior prova cabal que são os seus casarios que
ainda permanecem de pé, os quais têm as suas datações no inicio do século ou um
pouco mais adiante.
O maior sentimento de
comemoração está retratado em cada filho e filha da cidade os que muito
contribuem diuturnamente para o seu desenvolvimento e outros tantos que fazem
parte de sua historia através de suas ações e atitudes altruístas que estão
fixadas em nossas memórias.
Frente ao que vivemos e revivi
em nossas memórias de filhos e filhas deste lugar amado chamado de Cuité, e em
particular eu um simplório curioso e observador de todo cenário urbano que
compõe a sua historia e sem nenhuma pretensão de me colocar como um afinco estudioso
da nossa historia, do meu canto transmito os meus mais calorosos votos de
Parabéns para ela a Capital do Curimataú, cidade que quando estamos distantes,
mais vontade temos de estar perto!
Que no transcorrer de
seus 252 anos de sua existência, sejamos conscientes de nossas obrigações para
com ela.
FLAUBERTO WAGNER DE
FARIAS FONSECA
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