Alírio
Guerra e Glênio Sá cumpriam agenda política em Jaçanã
26
de julho de 1990 - Alírio Guerra candidato a deputado estadual pelo
PCdoB e Glênio Sá candidato ao senado também pelo PCdoB, estavam em campanha
política no município de Jaçanã-RN, quando o fusca em que viajavam foi colidido
de frente por outro carro que trafegava em sentido contrário. As vitimas foram
socorridas para o Hospital Pedro Viana da Costa em Cuité, estado da Paraíba, em
seguida Glênio Sá foi transferido para um hospital em Natal, mas não resistiu,
Alírio Guerra faleceu no hospital, inaugurando assim o necrotério da Fundação
Hospital, que foi denominado de “Necrotério Alírio Sá”.
Um
grande abalo e comoção principalmente no Rio Grande do Norte, na capital
potiguar a movimentação foi imensa desde a chegada, velório e sepultamento.
Em
1992, a esposa de Alírio, Eveline Guerra (PCdoB), foi eleita vice-prefeita de
Natal na coligação Frente Popular de Natal, encabeçada por Aldo Tinoco (PSB).
Com
o apoio da então prefeita Wilma de Faria (PSB), venceram a chapa Henrique Alves
e Rosário Cabral (PMDB).
Símbolos
de luta e resistência
Portal
Vermelho – Canidé de França
Cumprindo tarefas diferentes, mas com o mesmo
objetivo ajudaram com o ímpeto peculiar a juventude a edificar as barreiras da
resistência, tanto em solo urbano, com em terras rurais. Conscientemente
abdicaram do conforto e da segurança do seio familiar e se lançaram a uma
jornada de lutas e riscos permanentes, o ambiente era sombrio e a luta
desafiadora, podendo até dizer profundamente desproporcional no que diz respeito
a contingentes e instrumentos utilizados nas batalhadas do cotidiano.
A Guerrilha do Araguaia foi um demonstrativo de desprendimento e de patriotismo dos militantes e dirigentes do PCdoB, que sem outra alternativa ou meios de lutar pela democracia e liberdade se socorreram da luta armada para dar vida à resistência popular e não permitir que a nossa pátria vilipendiada sucumbisse às trevas da ditadura.
No Araguaia, Glênio esteve presente e participando diretamente, inclusive compondo um destacamento militar na condição de guerrilheiro. Lutou, foi preso, resistiu às torturas e sobreviveu às humilhações impostas pelos algozes e torturadores. Foi um dos poucos sobreviventes da luta armada nas selvas do Araguaia.
Diferente não foi a luta e a conduta de seu camarada Alírio Guerra que, dentre outras privações advindas da resistência contra a ditadura, também passou a viver na clandestinidade, tendo como consequência o seu banimento do curso de medicina da Universidade.
A Guerrilha do Araguaia foi um demonstrativo de desprendimento e de patriotismo dos militantes e dirigentes do PCdoB, que sem outra alternativa ou meios de lutar pela democracia e liberdade se socorreram da luta armada para dar vida à resistência popular e não permitir que a nossa pátria vilipendiada sucumbisse às trevas da ditadura.
No Araguaia, Glênio esteve presente e participando diretamente, inclusive compondo um destacamento militar na condição de guerrilheiro. Lutou, foi preso, resistiu às torturas e sobreviveu às humilhações impostas pelos algozes e torturadores. Foi um dos poucos sobreviventes da luta armada nas selvas do Araguaia.
Diferente não foi a luta e a conduta de seu camarada Alírio Guerra que, dentre outras privações advindas da resistência contra a ditadura, também passou a viver na clandestinidade, tendo como consequência o seu banimento do curso de medicina da Universidade.
O primeiro semestre de 1990, foi marcadamente de
muita efervescência na conjuntura política nacional. Estávamos nos primeiros
meses do governo do presidente Collor de Mello, muitas movimentações tendo em
vista a disputa eleitoral que se avizinhava para governo, Senado, Câmara e
Assembleia Legislativa.
A marca da nova aliança eleitoral era politicamente de esquerda, composta pelo PCdoB e PT, tendo como candidato a governador Salomão Gurgel (PT) e ao senado Glênio Sá (PCdoB). Nesta eleição, Alírio Guerra concorria a uma vaga na Assembleia Legislativa.
A marca da nova aliança eleitoral era politicamente de esquerda, composta pelo PCdoB e PT, tendo como candidato a governador Salomão Gurgel (PT) e ao senado Glênio Sá (PCdoB). Nesta eleição, Alírio Guerra concorria a uma vaga na Assembleia Legislativa.
Aeliton Clécio com
Portal Vermelho
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