247 - O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal
do Brasil (Sindifisco Nacional) se manifestou nesta sexta-feira (11) diante da grave denúncia de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
teria possivelmente produzido relatórios para orientar o senador Flávio
Bolsonaro e sua defesa no caso Fabrício Queiroz. Segundo os auditores, caso a
versão se confirme, a conduta da Abin se torna "inaceitável em todos os
sentidos".
"Ao estar a serviço de uma causa que não é
republicana, a atuação da Abin passou de qualquer limite", diz o
presidente do Sindifisco, Kleber Cabral.
Segundo
reportagem divulgada pela Época, a Abin teria recomendado à defesa de
Flávio que apresentasse eventuais ilegalidades na atuação de auditores da
Receita Federal na investigação contra o senador, o que também foi alvo de
críticas de Cabral. "A Receita Federal, diante do que vem sendo noticiado
pela mídia, tem resistido às pressões políticas, tentativas de ingerência que
precisam ter um fim imediato. Se não bastasse a gravidade de se ter uma agência
de inteligência mobilizada para defender o filho do presidente da República,
acusado de atos ilícitos, como a 'rachadinha' na Alerj, não se pode admitir que
um órgão de governo busque interferir num órgão de Estado, protegido pela
Constituição Federal, sugerindo afastamentos de servidores públicos".
abral cobra ainda, na mesma nota, uma resposta da Receita Federal, do Congresso Nacional e da imprensa contra "esse que pode se configurar no maior escândalo da República".
Brasil 247
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