O
senador Diego Tavares (Progressistas) cobrou do Governo Federal um plano
nacional de vacinação que contemple a população brasileira em relação às
vacinas para combater a pandemia da Covid-19. Tavares lembrou que o Senado
Federal liberou quase R$ 2 bilhões para a aquisição das vacinas, em votação
realizada na última quinta-feira (3).
“Precisamos ter um plano, contemplando a aquisição não apenas de
uma vacina, mas dos insumos necessários, seringas, logística de armazenamento e
distribuição, além, claro, do calendário e planejamento de aplicação por
grupos. O Senado aprovou, inclusive, um Projeto de Lei que define a
priorização, dentro da população brasileira, para a vacinação contra a
covid-19, começando pelos grupos mais vulneráveis ao vírus e de acordo com
parâmetros científicos estabelecidos”, disse.
O senador paraibano detalhou que o crédito extraordinário de R$
1,9 bilhão para o Ministério da Saúde foi destinado especificamente para a
vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade
de Oxford, na Inglaterra. Um acordo com a Fundação Instituto Oswaldo Cruz
(Fiocruz) permite a transferência de tecnologia na formulação, envase e
controle de qualidade da substância, e a meta inicial é garantir 100 milhões de
doses para o Brasil. “Claro que esse é um primeiro passo, mas precisaremos de
outras vacinas para cobrir a nossa população, e o Senado está à disposição do
Ministério da Saúde e do Governo Federal para colaborar em todos os sentidos”,
assegurou.
Nesta terça-feira (8), o Reino Unido iniciou a imunização da
população contra o vírus com a vacina da farmacêutica norte-americana Pfizer e
da empresa alemã de biotecnologia BioNTech. Já o plano do governo brasileiro
prevê a aplicação dos imunizantes já garantidos pelo Ministério da Saúde e Fiocruz/AstraZeneca,
por meio da parceria Covax Facility. A previsão é vacinar, a partir de março,
13 milhões de brasileiros na primeira etapa.
Assessoria
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