Publicação do
ex-pastor Mário Justino havia sido banido após seu lançamento em 1995 pela
Geração Editorial por conta das revelações explosivas sobre a Igreja Universal
do Reino de Deus e seu fundador, bispo Edir Macedo. Ele abre o jogo:
"Sexo, dinheiro e drogas se confundem, no mesmo púlpito, com orações e
salmos de Davi"
247
- Após 26 anos, o livro 'Nos bastidores
do Reino', do ex-pastor Mário Justino, volta às prateleiras,
relançado pela Geração Editorial. Retirado de circulação 22 dias após seu
lançamento, em 1995, pelas revelações explosivas sobre a Igreja Universal do
Reino de Deus e seu fundador, bispo Edir Macedo, a nova edição conta com uma
nova apresentação do autor e a íntegra da decisão judicial que o liberou.
Mário Justino conheceu a opulência da
Universal, mas logo percebeu a ilusão. Não era o amor cristão que movia a
"igreja", que "nada mais era do que uma empresa com fins
lucrativos". Ele abre o jogo: "Sexo, dinheiro e drogas se confundem,
no mesmo púlpito, com orações e salmos de Davi".
Como escreveu Luiz Fernando Emediato
na apresentação, "este é um livro sobre crimes, purgação e redenção – um
livro transformador. Mais que desvendar os segredos da Igreja Universal do
Reino de Deus e de alguns de seus 'pastores', seu autor conta a história
de um ser humano – ele mesmo – que sonhou com o paraíso, visitou o inferno e de
lá saiu vivo e renovado".
Mário
Justino vive em Nova York como exilado político. Chegou a morar nas ruas da
cidade americana, viciado em drogas e com AIDS. Abandonado pela igreja, pensava
em vingança. Ele revela que comprou uma arma e até pensou em matar Edir Macedo.
"Tinha a oportunidade de estourar-lhe os miolos, mas por alguma razão
hesitava em fazê-lo", ele relembra.
Hoje em dia, Justino não pensa mais em vingança: "A princípio, este livro pretendia ser uma denúncia, um clamor por justiça, mas, à medida que foi sendo concebido, foi assumindo a forma daquilo que realmente é: a trajetória de alguém que, buscando o desconhecido, encontrou a si mesmo", escreveu ele no novo prefácio.
Brasil 247
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