segunda-feira, 30 de agosto de 2021

“Não é o momento de se pensar em eventos como réveillon e carnaval”, diz secretário ao falar sobre novo decreto


WSCOM: O secretário de Saúde Geraldo Medeiros falou nesta segunda-feira (30) sobre o novo decreto estadual, com medidas de combate a disseminação do coronavírus na Paraíba, que será editado nos próximos dias. Para o médico pneumologista, ainda é cedo para se falar sobre megaeventos como réveillon e carnaval com a iminência da chegada da variante delta ao estado.

“Nós estamos na iminente chegada da variante delta na Paraíba, consequentemente há uma possibilidade do incremento do número de casos. A tendência desse decreto é que haja a manutenção dos protocolos e também das restrições”, disse o secretário em entrevista a TV Cabo Branco.

Sobre a possibilidade de grandes eventos, o médico destacou que ainda não é o momento de se pensar na realização festas desse tipo. “Eu acho que o momento ainda não é esse. Nós temos uma variante delta já em transmissão comunitária na maioria dos estados brasileiro. Haverá no mês de setembro um incremento no números de casos novos e comparando com outro países, há necessidade de mantermos esses cuidados e megaeventos como réveillon, carnaval, esses não devem ser analisados neste momento”, afirmou o médico.

Geraldo Medeiros disse ainda que a região de dispensa mais preocupação da secretária de Estado da Saúde neste momento é a macrorregião de Campina Grande, que se encontra com a maior taxa de ocupação de UTI covid-19. Ele também alertou que a situação é resultado da falta de obediência das medidas de prevenção como distanciamento social e realização de ventos com aglomeração.

“A região de Campina Grande hoje temo maior percentual de ocupação de leitos de UTI adulto e um R, uma taxa de transmissibilidade, de replicação viral acima de 1. Então essa é a região que nesse momento mais preocupa e é preciso que nos finais de semana, onde nós observamos em Campina Grande, a não obediência em alguns bares e restaurantes dos protocolos e festas que estão ocorrendo com 300 pessoas sem obediência a esses protocolos”, declarou.

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