Ex-presidente divulgou nota nesta quinta (22) pedindo que eleitores escolham quem tem compromisso com a ciência, preservação do meio ambiente e o fortalecimento das instituições democráticas.
O ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso (PSDB) divulgou uma nota nesta quinta-feira (22) pedindo que os
eleitores escolham, nessas eleições, candidatos que têm compromisso com a
ciência, preservação do meio ambiente e o fortalecimento das instituições
democráticas.
"Como é do conhecimento
público, tenho idade avançada e, embora não apresente nenhum problema grave de
saúde, já não tenho mais energia para participar ativamente do debate político
pré-eleitoral.
Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual, se orgulha da diversidade cultural da nação brasileira, valoriza a educação e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico do Brasil no cenário internacional.
O ex-presidente não citou
nenhum dos presidenciáveis nominalmente. Seu partido, o PSDB, integra a chapa
de Simone Tebet (MDB) e indicou a senadora Mara Gabrilli como postulante
a vice-presidente.
Nesta semana, Miguel Reale Jr, ex-ministro da
Justiça do governo FHC, declarou voto em Lula. Segundo informações da
comentarista de política e economia da GloboNews Julia
Duailibi, Sérgio Fausto, diretor do Instituto Fernando Henrique Cardoso, também
declarou voto no candidato do PT.
José Carlos Dias, Aloysio
Nunes e José Gregori, ex-ministros do governo FHC, também declararam voto em
Lula.
Histórico adversário do PT,
o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin deixou o PSDB e
se filiou em março ao PSB para concorrer como vice de Lula.
O chamado "voto
útil" tem sido defendido por apoiadores e pela campanha do petista, que
vislumbram a possibilidade de vitória já no primeiro turno.
Também chamado de
“estratégico”, o voto útil é aquele em que o eleitor rejeita um candidato a
ponto de votar principalmente para derrotá-lo, ainda que, no processo, abandone
seu postulante favorito.
G1
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