quinta-feira, 22 de setembro de 2022

FHC defende voto a favor da democracia



Ex-presidente divulgou nota nesta quinta (22) pedindo que eleitores escolham quem tem compromisso com a ciência, preservação do meio ambiente e o fortalecimento das instituições democráticas.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou uma nota nesta quinta-feira (22) pedindo que os eleitores escolham, nessas eleições, candidatos que têm compromisso com a ciência, preservação do meio ambiente e o fortalecimento das instituições democráticas.

"Como é do conhecimento público, tenho idade avançada e, embora não apresente nenhum problema grave de saúde, já não tenho mais energia para participar ativamente do debate político pré-eleitoral.

Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual, se orgulha da diversidade cultural da nação brasileira, valoriza a educação e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico do Brasil no cenário internacional.


Fernando Henrique Cardoso
Ex-presidente da República"


O ex-presidente não citou nenhum dos presidenciáveis nominalmente. Seu partido, o PSDB, integra a chapa de Simone Tebet (MDB) e indicou a senadora Mara Gabrilli como postulante a vice-presidente.


Nesta semana, Miguel Reale Jr, ex-ministro da Justiça do governo FHC, declarou voto em Lula. Segundo informações da comentarista de política e economia da GloboNews Julia Duailibi, Sérgio Fausto, diretor do Instituto Fernando Henrique Cardoso, também declarou voto no candidato do PT.

 

José Carlos Dias, Aloysio Nunes e José Gregori, ex-ministros do governo FHC, também declararam voto em Lula.

 

Histórico adversário do PT, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin deixou o PSDB e se filiou em março ao PSB para concorrer como vice de Lula.

 

O chamado "voto útil" tem sido defendido por apoiadores e pela campanha do petista, que vislumbram a possibilidade de vitória já no primeiro turno.

 

Também chamado de “estratégico”, o voto útil é aquele em que o eleitor rejeita um candidato a ponto de votar principalmente para derrotá-lo, ainda que, no processo, abandone seu postulante favorito.


G1

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