Por Pe. João Paulo Souto Victor
O problema das escolas não se resolve com detectores de metais, reforço na segurança ou presença da PM nas instituições de ensino. O problema é mais complexo, pois precisa ir na fonte, na base que é a família que passa por uma desconfiguração. As redes sociais implantaram um projeto silencioso, mas muito avassalador, seduz, atrai, envolve, vicia e gera pessoas fiéis aos esquemas. Há muito tempo as alto mutilações, a ansiedade e outras características vinham desenhando o que agora explodiu em nossas escolas, porém o primeiro lugar foi na família, entretanto a nossa vida frenética impediu de prestarmos mais atenção aos silêncios, ao isolamento, a agressividade, a perca de foco e até mesmo de sonhos. Agora queremos responder a algo que nos surpreendeu porque atingiu o ponto alto a vida humana. É urgente unirmos forças para pensarmos um projeto a longo prazo, do contrário favoreceremos mais um canal de desvio de dinheiro público, em vez de detectores de metais invista-se em profissionais de saúde psicológica e acompanhamento familiar aí sim talvez conseguiremos mudar algo.
Apenas uma reflexão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O conteúdo do comentário é de inteira responsabilidade do leitor.