Em um documento que reflete as tensões internas na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), diretores e vice-diretores de centros localizados fora da sede expressaram apoio à candidatura do Professor Camilo Farias para reitor e da Professora Fernanda Leal para vice-reitora. O manifesto, intitulado “Em Defesa da Democracia”, destaca a necessidade urgente de restaurar princípios democráticos e combater o autoritarismo que, segundo eles, tem marcado a administração atual.
Contexto histórico e motivações
O manifesto relembra o episódio controverso de 2020, quando, em desrespeito à consulta democrática da comunidade acadêmica, foram nomeados para a Reitoria candidatos que não haviam sido eleitos. Esse ato é descrito como um “grave atentado à democracia interna”, que teria resultado em uma gestão caracterizada por desigualdade e decisões centralizadas.
“A UFCG tem enfrentado dificuldades, desde a falta de respeito às decisões coletivas até a distribuição questionável de recursos orçamentários. Isso aprofunda as disparidades dentro da instituição”, afirmam os signatários.
A Candidatura de Camilo Farias e Fernanda Leal
A candidatura da Chapa 3 busca representar uma ruptura com o status quo, propondo uma gestão baseada na inclusão, transparência e no fortalecimento das instâncias coletivas. O Professor Camilo Farias, reeleito vice-reitor em 2020, mas não empossado, é apontado como a liderança que pode resgatar os valores democráticos. A Professora Fernanda Leal, atualmente diretora do Centro de Humanidades, é destacada por seu comprometimento com a autonomia universitária e um projeto inclusivo.
“A presença de Fernanda na chapa simboliza a união dos segmentos da universidade na luta por uma gestão mais participativa e voltada para todos os campi e centros”, ressaltam os diretores.
Adesão e expectativa
O manifesto foi assinado por líderes de centros em diversas localidades, incluindo Sousa, Pombal, Patos, Sumé, Cuité e Cajazeiras. Eles conclamam a comunidade acadêmica a apoiar a Chapa 3 nas eleições previstas para 3 de dezembro.
“É hora de unirmos forças por uma universidade democrática, justa e socialmente referenciada”, declaram os signatários.
O Norte
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