O professor Camilo Farias iniciou oficialmente seu mandato como reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) nesta segunda-feira, 24 de fevereiro. A posse foi marcada por um ato simbólico realizado na manhã do dia, dando início à sua gestão à frente da instituição.
A nomeação de Camilo Farias ocorreu em 14 de fevereiro, através de uma edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU). Ele e a vice-reitora Fernanda de Lourdes Almeida Leal foram eleitos para os cargos em uma consulta pública realizada em novembro do ano passado, conquistando 61,32% dos votos válidos no segundo turno.
O novo reitor elencou algumas prioridades para a gestão: Redução da evasão estudantil; Melhoria da estrutura nos sete campi da universidade; Equalização do calendário acadêmico; Restaurantes universitários e Projetos voltados para o bem-estar dos nossos servidores e estudantes.
“Os desafios são grandes, mas a gente tá muito animado e empolgado para buscar a melhores soluções. Nossa missão é a retomada do lugar de respeito da UFCG, com foco na produção do conhecimento de vanguarda e na transformação de pessoas”, destacou Camilo.
Polêmica nas nomeações de reitores por Jair Bolsonaro: UFCG e UFPB como exemplos
Em 2020, o então presidente Jair Bolsonaro nomeou Antônio Fernandes Filho, o terceiro colocado na lista tríplice, como novo reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Naquele momento, a chapa composta por Vicemário Simões e Camilo Farias — atuais reitor e vice-reitor da instituição — havia sido reeleita com 50,45% e 53,97% (em média ponderada) dos votos da comunidade acadêmica da UFCG, mas não foi empossada. O episódio seguiu o mesmo padrão ocorrido na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde o presidente também desconsiderou a escolha da comunidade universitária.
Essa prática de nomear candidatos fora da preferência popular gerou grande polêmica em várias instituições de ensino no Brasil, já que Jair Bolsonaro quebrou a tradição de nomear o primeiro colocado da lista tríplice, ou seja, o mais votado. Em ambos os casos, as escolhas de reitores pelo ex-presidente provocaram críticas devido à subversão do processo democrático dentro das universidades.
Confira a formação da nova administração:
Reitor – Camilo Allyson Simões de Farias;
Vice-Reitoria – Fernanda de Lourdes Almeida Leal;
Chefia de Gabinete – Lidiane Barbosa de Lima;
Pró-Reitoria de Ensino (PRE) – Érica Cristine Medeiros Machado;
Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) – Claudianor Oliveira Alves;
Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (PROEX) – Fernanda de Lourdes Almeida Leal;
Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários (PRAC) – Reginaldo Pereira França Júnior;
Pró-Reitoria de Gestão Administrativo-Financeira (PRGAF) – Johnatan Rafael Santana de Brito;
Secretaria de Recursos Humanos (SRH) – Allan Gustavo Freire da Silva;
Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan) – Mário de Sousa Araújo Neto;
Prefeita Universitária (PU) – Larissa Santana Batista;
Superintendência do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) – Homero Gustavo Correia Rodrigues;
Superintendência do Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB) – Luiz Jardelino de Lacerda Neto;
Secretaria dos Órgãos Deliberativos Superiores (SODS) – Edmilson de Souza Ramos Neto.
Fonte 83
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