quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

SAUDADE, MAL DE AMOR, DE AMOR

Por Flauberto Fonseca

 


Foi no carnaval que passou. De longe, contemplo o que foi nosso templo social, onde grandes eventos eram realizados. Falar dele é lembrar dos nossos antigos carnavais. São muitas as histórias de saudosos encontros e de outros tantos momentos inesquecíveis que muitos passaram lá.

Em seu salão, tantas personagens e personalidades se fizeram presentes e deram um grande brilhantismo aos nossos velhos carnavais.

Quantos adentraram suas dependências e lá encontraram sua cara-metade! Outros tantos que apenas curtiram o carnaval na paquera e nunca tiveram a coragem de convidar a dama para dançar, pois a timidez os deixava sem ousar.



O ápice dos acontecimentos, que em muito abrilhantaram as noites de momo, era a chegada triunfal dos Blocos Loucos dos Ritmos e Love 's Band, com suas formações joviais que davam um colorido diferente.

Rememorar os carnavais no Cuité Clube é também um meio de homenagear os nossos saudosos e majestosos músicos, que fizeram a diferença e nos concederam momentos de êxtase e alegria.

Quando falamos dos carnavais de outrora, nos salões do nosso templo recreativo, somos, algumas vezes, seletos frente a alguns aspectos, mas somos unânimes em dizer que a música "Bandeira Branca" é o hino de nossa recordação e que o folião José Afonso foi quem a eternizou, simbolizando os nossos velhos carnavais.

Hoje, o tempo corre, e todos guardamos em nossas mentes o quanto representa dizer: "Foi no carnaval que passou."

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