Brasil 247 - “O mundo perdeu a paciência com o Brasil’, disse o
empresário Horácio Lafer Piva, da Klabin e ex-presidente da Fiesp, ao comentar,
em entrevista ao jornal Valor, o desastre ambiental e o recorde de queimadas na
Amazônia. “[O desmatamento] Afeta não só o dia a dia das empresas, como
inclusive o rating [notas de risco de crédito] desses grupos que, de alguma
forma, contam com investimentos e financiamentos de agentes internacionais,
hoje muito mais ativos na questão do meio ambiente e da sustentabilidade”,
disse ele.
Fundos de investimento que gerenciam ativos perto de US$ 4
trilhões (mais de R$ 20 trilhões) pediram ao Brasil que suspenda o desmatamento
na Amazônia. Saiba mais sobre o caso:
Sputnik - Ameaças
de investidores internacionais e recordes por 14 meses consecutivos no
desmatamento da Amazônia aqueceram o assento do ministro do Meio Ambiente,
Ricardo Salles, e ao que tudo indica a sua saída passou de "se" para
o "quando", de acordo com um especialista ouvido pela Sputnik Brasil.
Integrante
do grupo de transição reunido por Bolsonaro logo após a sua eleição, em outubro
de 2018, o advogado Antônio Fernando Pinheiro Pedro, fundador e primeiro
presidente da Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
disse que a pressão pela saída de Salles é apenas uma resposta esperada ao que
vem sendo feito pelo ministério.
"Há
uma pressão organizada, mas ela se deve à crescente desorganização que ocorre
hoje na pasta do Meio Ambiente. Portanto, não é apenas uma ação organizada, é
uma reação em relação à desorganização crescente que está acontecendo na gestão
ambiental a nível federal no Brasil", declarou ele, que também é consultor
do Banco Mundial, à Sputnik Brasil.
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