A
Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta segunda-feira (31) o sétimo Boletim Epidemiológico das Arbovirores na Paraíba (dengue,
zika e chikungunya). O relatório aponta que a notificação dos agravos sofreu
uma queda, em relação ao mesmo período no ano anterior, o que reflete a
necessidade de intensificar a notificação dos casos pelos municípios. O
documento indica ainda que há dois tipos de vírus da dengue em circulação na
Paraíba.
De
acordo com a Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (GEVS), responsável pela
elaboração do conteúdo, a notificação do caso suspeito dispara as ações em
tempo adequado e possibilita o planejamento delas no território paraibano, daí
a sua importância. Até o momento foram registrados 5.186
casos prováveis de dengue, 1.119 de
chikungunya e 243 do vírus zika. As regiões com maior
incidência de arboviroses são a 13ª, 4ª e 15ª Região de Saúde.
Foram
registrados 19 óbitos suspeitos por arboviroses, sendo dois casos confirmados
por Dengue nos municípios de Sapé e Santa Rita e dois casos confirmados por
chikungunya, em João Pessoa. Foram descartados seis casos e ao todo nove ainda
seguem em investigação. No ano de 2019, no mesmo período,
foram confirmados 13 casos de óbitos, destes nove foram por dengue, três zika e
um chikungunya.
É
importante salientar que, durante este ano de pandemia, foi possível isolar os
sorotipos denv-1 e denv-2 que circulam no estado, por meio dos testes
realizados pelos municípios e processados pelo Lacen – PB. Uma Nota Técnica foi divulgada para reforçar
o mapeamento e orientar aos municípios quanto ao armazenamento e
transporte do material coletado para análise.
“Mediante
o cenário atual do agravo no Estado, observamos a necessidade de intensificar
as coletas para isolamento viral durante o primeiro trimestre do ano vigente, a
fim de identificar qual sorotipo está circulando na Paraíba”, ressalta a
gerente da GEVS, Talita Tavares.
Apesar
do cenário atual da Covid-19, as atividades de
controle das arboviroses continuam ativas tais como: sensibilizar a população para eliminação de criadouros do mosquito transmissor; manter ativa vigilância para notificação dos casos
suspeitos das arboviroses; realizar coleta de material para confirmação
laboratorial e para isolamento viral que identifica o tipo de dengue
circulante.
Secom
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