sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Dom Dulcênio participa da Festa de Nossa Senhora das Mercês, em Cuité

 


Duas Paróquias da Diocese de Campina Grande, neste dia 24, encontram-se em festa, trata-se da Paróquia de Nossa Senhora das Mercês, em Cuité, e a Paróquia de Nossa Senhora da Guia, em Queimadas. Ambas, festejando a Mãe de Deus sob a invocação dos títulos das Mercês e da Guia.

Para celebrar estes momentos festivos, as Paróquias acolheram o Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que participou e rezou a Santa Missa em cada uma delas. Pela manhã, às 9h, o Bispo esteve na Forania do Curimataú e celebrou em Cuité, foi acolhido com entusiasmo pelos Padres Severino e Bruno e por toda a comunidade.  À tarde, por volta das 17h, o Bispo encerrou os festejos em Queimadas, sendo também acolhido com muita alegria, pelos Padres Francisco Evaristo, Fabiano Cruz e Rômulo Remígio.



Refletindo sobre a simplicidade de Nossa Senhora, o Bispo de Campina Grande falou que a condição de Maria, serva e obediente à vontade de Deus, a fez grande em comunhão com o seu Filho, Jesus Cristo.

“Toda a vida de Maria, de cujo seio se desprendeu e brilhou a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo, se desenrola em comunhão íntima com Jesus. Levando, na terra, uma vida semelhante à do comum dos homens, cheia de cuidados domésticos e de trabalhos, ela, a todo momento, se mantinha unida a seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Permanecendo sempre na intimidade com o ministério do Redentor”, disse.



O Evangelho pregado pelo Bispo, foi do evangelista João, que conta a história de Maria aos pés da cruz de seu Filho; uma cena muito conhecida e cheia de sentido, pois, Jesus entrega o Discípulo amado à sua Mãe; e nos ensinamentos trazidos por Dom Dulcênio, este episódio diz respeito ao cuidado de Jesus por sua Mãe.

“Maria é colocada no momento mais importante do Evangelho. Esta cena deve ter mais do que simples importância filial, isto é, o cuidado de Jesus por sua Mãe na hora de sua morte. A mulher pode significar a Mãe Igreja e o discípulo amado todos os discípulos chamados a seguir na obediência extremosa do Senhor. Quando à Mulher-Mãe-Igreja e à figura do discípulo é acrescentado o Espírito que Jesus entrega, aí Jesus foi glorificado, e no sangue e na água, que são sinais da Eucaristia e do Batismo, a comunidade cristã é revelada”, explicou.



Acerca do papel de Nossa Senhora aos pés da Cruz, o Bispo ensinou que, possivelmente, o evangelista João quis apresentar dois sentidos: primeiro como símbolo feminino da Mãe Igreja, e segundo como o sinal da vitória feminina, em que Maria substituiu a antiga imagem bíblica de Eva.

“A primeira conotação é que Maria cuidará dos discípulos e será cuidada. A segunda, é o sinal de uma mulher vitoriosa enfatizando a contribuição feminina para a salvação. Eva foi substituída pela Ave Maria vivificante”, ensinou.




Ao final da sua homilia, o Bispo chamou a atenção para a importância da oração do Santo Terço e de uma verdadeira devoção mariana; e suplicando pediu a proteção de Nossa Senhora para os tempos difíceis:

“Amado povo, a devoção mariana, particularmente pela recitação do Rosário em nossas famílias, em nossas comunidades, em nossas paróquias e também em nossos trabalhos, nos ajudará neste momento de pandemia que estamos atravessando. Nossa Senhora, nos ensinará, como sempre nos ensinou, a fazer a vontade do seu Filho, Jesus. Recorramos à Mãe de Deus, para que ela nos ensine, pela sua verdadeira devoção, à imitação das suas virtudes, nos educando a fazer a vontade de Deus e a rezar nas necessidades da Igreja, especialmente em tempos difíceis”, concluiu.


Com Ascom  - Fotos: Pascom




 

 

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