247 - Na decisão que autorizou a prisão do prefeito do
Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), na manhã desta terça-feira
(22), a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) Rosa
Helena Penna Macedo Guita cita que um membro do gabinete do prefeito, de sua
estrita confiança, cobrava um "pedágio" de 2% a todas as faturas a
serem recebidas do Tesouro Municipal. Alguns dos envolvidos no esquema
criminoso se comprometeram a restituir R$ 67 milhões aos cofres públicos.
A reportagem é do portal Congresso em Foco.
A juíza apontou que, mesmo que Crivella deixe o cargo
daqui nove dias, ainda sim havia risco ao bem público se a prisão não fosse
decretada.Segundo a reportagem, uma das justificativas para a prisão foi que
Crivella teria, durante o cumprimento de um mandado de prisão, entregue aos
policiais um celular de uma terceira pessoa, e não o seu próprio.
Para que a armação tivesse sucesso, o prefeito contou com a ajuda de Mauro Macedo, considerado operador financeiro do esquema criminoso na prefeitura. Mauro é primo do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do qual Crivella é bispo licenciado.
Brasil 247
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