Quando tratamos do conceito da
emancipação política e administrativa de Cuité, logo temos em mente que todo
ocorreu graças à intervenção de ilustres cidadãos e cidadãs cuiteenses que
buscaram através de suas ações e bandeiras a nossa total desvinculação do ente
a qual estávamos atrelados administrativamente e politicamente.
É interessante
observar que não foi um ato imediatista que gerou uma ruptura unilateral, mas a
bem da sinceridade e conforme algumas literaturas e outras citações informais,
a aquisição de nossa autonomia aconteceu de forma gradativa e diante de muitas
negociações.
Na verdade, a
consumação da nossa emancipação política não foi e nem ficou restrita aos
embates dos paroquianos, haja vista que muitas foram as convenções realizadas
no âmbito do legislativo estadual e principalmente nos gabinetes do Palácio da
Redenção.
E importante lembrar
que havia uma desarmonia que muito tenha haver com os interesses entre a sede e
a divisão administrativa sob a sua gestão, tudo em razão de possíveis
defasagens financeiras e fiscais, pois como era de domínio público Cuité era
auto-suficiente economicamente em razão de sua continuada produção agrícola que
era sustentada pelo o Ouro Branco e principalmente o Ouro Verde que era
abundante em toda extensão da serra e que tenha a sua produção de forma
continuada e era a base da manutenção de muitos.
Se hoje comemoramos a
nossa emancipação política com muita exaltação é porque temos o pleno direito
sobre um grande feito descendente de uma leva de filhos e filhas de nossa
cidade que escreveram os seus nomes nos anais da história de nossa emancipação
e por eles e através deles hoje podemos dizer que 25 de janeiro de 1937 é um
marco histórico que nos permite dizer que é o maior feito político acontecido
entre nós.
Diante de uma
conquista que hoje enaltecemos espero que cada cuiteense seja uma referência da
permanência dos valores sólidos que foram depositados através dos ideais
daqueles que no passado alongaram os seus pensamentos em um futuro melhor para
todos.
Que tenhamos um
processo de desenvolvimento e de transformação socioeconômica, administrativo,
cultural e educacional que por intermédio dos valores sólidos que é só nosso e
de forma continuada as nossas crianças e jovens sejam preparadas para o futuro
que o destino nos guarda, sem deixar de resguardar e valorizar aqueles que
outrora fizeram o nosso município prosperar.
Que a partilha
social e o seu alcance administrativo nos dias atuais seja justa e semeada de
forma isonômica que se transforme como benefícios comunitários sem
discriminação em função de lados ideológicos e políticos eleitorais, inclusive
como meio de conservar as conquistas no presente e futuro.
Somos munícipes que
edificamos o nosso amanhã e que nossa obstinação seja a luz que alvorece o
nosso caminho rumo a uma Cuité mais respeitável, progressista e cidadã.
Parabéns a todos
que cotidianamente fazem de seus ofícios o melhor em prol do coletivo,
contribuindo assim com a amplificação do município em todos os sentidos,
buscando sempre novos ideais e acreditando que o desafio de fazer mais e
melhor. E principalmente não deixando distante de suas vistas os desejos
intensos de fazer sempre o melhor de forma comunitária, mostrando assim que não
existem divisas ou limites para emparelharmos os nossos sonhos, de público
reconhecemos a existem de obstáculos e muitos contratempos que com a força
coletiva serão transpassados, mas nada é mais relevante que prevaleça o
pensamento e ações concretas e prósperas daqueles que governam e essencialmente
se for objeto da inspiração de nossa gente.
Por fim, a nossa
independência política e administrativa hoje é uma realidade e que todos façam
uso de forma plena, pois nossa emancipação é um bem de todos os cuiteenses.
Parabéns pelo texto!
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